Em uma decisão unânime, a corte afirmou que Reid apresentou provas suficientes para levar o caso a júri popular, que decidirá se sua demissão, que ocorreu em fevereiro de 2004, foi ou não por causa de sua idade.
Em sua defesa, o Google argumentou que difamações feitas por colegas de trabalho ou por pessoas não diretamente relacionadas à demissão são irrelevantes para uma acusação de descriminação contra a empresa.
O embate se dá porque, em alguns estados americanos, somente existe um caso de descriminação se injúrias sobre a idade, raça ou sexo do funcionário partir diretamente daqueles que o demitiram. Para a Califórnia, no entanto, difamações feitas por colegas de trabalho podem influenciar a decisão dos chefes.
Eric Steinert, um advogado trabalhista de São Francisco que não tem relação com este caso, opinou para o jornal The New York Times que a tendência do júri é favorecer o lado do trabalhor. "A decisão unânime da corte de levar o caso a júri tornará difícil que as empresas sejam beneficiadas contra os empregados em casos de descriminação como este", afirmou.A data do júri popular ainda não foi determinada.
Redação Terra.
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